Machucar o joelho após o treino; sofrer com adaptação do fuso horário; passar mal após a pesagem para a luta e vomitar no vestiário, são situações desconfortáveis que atrapalham a vida de qualquer indivíduo. O natural nessas circunstâncias é desistir do objetivo traçado e, que por vezes, é bem compreendida pelas pessoas, visto que não há condições de continuar, pelo menos, para o momento.

Uma das grandes oportunidades que Deus concedeu a cada ser humano, é a sua capacidade de livre-arbítrio, ou seja, a capacidade de decidir, de fazer escolhas, possibilitando definir qualquer caminho a seguir, inclusive, de continuar ou desistir sendo ele qual for.

Do mesmo modo, assim como cada indivíduo possui a aptidão de escolher, muitos optam por concluir o planejado, já outros, prefere desistir. O dicionário eletrônico “Dicio”, apresenta o verbo desistir como: “Abster-se; renunciar de modo voluntário; não continuar ou não prosseguir com a realização de algo ou de alguma coisa em específico: desistir de um trabalho; desistir de um projeto”.

Você já pensou em desistir? Qual motivo teve para pensar em desistir? Desistiu efetivamente ou não? Caso não tenha desistido, qual impulso modificou os seus pensamentos? É normal e óbvio não desistir quando a vida está muito bem, porém quando o estado está ruim, os pensamentos chocam e se conflitam, levando a crer que a melhor opção é desistir.

Quem sabe você abriu um novo negócio (pessoa jurídica) e está empenhado em cumprir suas metas e fazer crescer o seu empreendimento. Contudo, o cenário atual do Brasil não é um dos melhores para o empresário, que atua no modelo tradicional de negócio, e, por isso, você passa por obstáculos, tais como: falta de capital de giro; a venda está abaixo do esperado; um funcionário ingressou com ação judicial buscando reparação de danos; a carga tributária aumentou, e assim sucessivamente. São situações que ocorrem todos os dias nesta república. No livro “O negócio do século XXI”, o autor apresenta essa realidade da seguinte forma: “(…) 67% dos americanos pensam em desistir de seus empregos “regularmente” ou “constantemente”.

Por outro lado, existe outra oportunidade de negócio, do século XXI, o denominado “Marketing de Relacionamento” que apresenta uma proposta meritocrática, bem diferente do mercado tradicional, quais sejam: você não tem chefe; não há funcionários; o risco do investimento é baixo; o trabalho com as pessoas é em rede de relacionamento; existem perspectivas de rentabilidade futura, inclusive com a renda residual ou passiva. No citado livro, é demonstrado que: “(…)72% de todos os adultos americanos prefeririam trabalhar para si a fazê-lo para outras pessoas”. Já que muitos pensam em ter o próprio negócio, sugiro que você conheça esse modelo de empreendimento de sucesso.

Neste artigo estou apenas exemplificando algumas situações em que você está inserido. Destaco a importância de utilizar-se do livre-arbítrio para não desistir da sua vida. A questão de ter negócios fracassados, competições perdidas, até pode-se aceitar, não obstante, você não pode perder a esperança, não deve desistir dos sonhos e jamais pense em abandonar você! Tudo é uma questão de momento, apenas uma fase, conforme relatado na Bíblia, em Salmos 30:5: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.

O escritor Robert Kiyosaki, no citado livro, cita uma frase impactante, que diz: “Você sempre pode desistir. Por que tem de ser agora?”. Você pode utilizar a frase como base para sua vida em instantes conflituosos, pois até é possível pensar em perder, desistir, fracassar, mas realmente precisa ser agora? Será que você pode resistir mais um pouco? É possível deixar a decisão para amanhã? Isso é uma procrastinação sadia, uma vez que vai fazer você refletir sobre os cenários possíveis e previsíveis, e quem sabe, até mudar de ideia, manter-se firme, rumo ao propósito pré-estabelecido.

Na introdução do texto, foi mencionado algumas circunstâncias negativas que até poderia fazer com que o atleta desistisse da luta, todavia, no dia 23/02/2019, a persistência de Thiago Marreta em decidir pelo combate, foi além dos três rounds da luta principal do UFC Praga, porque o seu esforço lhe rendeu uma vitória, com marretadas, contra o polonês Jan Blachowicz.

Assim, que você possa persistir com a garra do Thiago Marreta, que mesmo nas adversidades, continuou firme rumo ao propósito e obteve êxito. Dificuldades no âmbito empresarial, pessoal é de certo ponto até aceito, visto os problemas enfrentados pelo país. “Você sempre pode desistir. Por que tem de ser agora?”, a minha proposta para você hoje é: introduzir essa ideia, manter o foco no objetivo e receber as benesses da vida.

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Francisney Liberato Batista Siqueira é Secretário de Controle Externo, Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador. (www.francisney.com.br)

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