Mato Grosso

Taques questiona Mendes sobre demora em construção de Pronto-Socorro

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Taques questiona Mendes sobre demora em construção de Pronto-Socorro
Foto: Suellen Pessetto/ O LIVRE

Em 2012, a construção do novo Pronto-Socorro de Cuiabá foi promessa de campanha do então candidato e depois prefeito eleito Mauro Mendes. Passados seis anos, o governador Pedro Taques (PSDB) questionou o agora pré-candidato ao Governo pelo DEM, Mauro Mendes, sobre a demora no início das obras da unidade hospitalar.

“Por que não começaram a construir o Pronto-Socorro no primeiro ano de mandato do ex-prefeito, quando o Fábio Garcia [deputado federal] era secretário? Por que não começou no segundo ano? Por que só começou no terceiro ano do prefeito que administrou Cuiabá no mandato passado?”, questionou Taques, na noite de domingo (22), durante entrevista ao programa MT É Mais.

O governador, que deve concorrer à reeleição, ainda ressaltou que as obras só foram iniciadas no terceiro ano de mandato de Mendes, quando o próprio Taques assumiu o Governo do Estado, em 2015. Para a obra estão sendo repassados R$ 50 milhões pelo governo – e o Município entra com o montante de R$ 28 milhões.

“Quando nós assumimos o Governo do Estado, em 2015, tivemos uma conversa com o ex-prefeito de Cuiabá e falamos: queremos estar juntos na construção desse nosso hospital de Cuiabá. O prefeito [Mauro Mendes] já estava no terceiro mandato e eu no primeiro e, no quarto mês, iniciamos a construção do Pronto-Socorro aqui em Cuiabá”.

A bancada federal repassou ao governo, por meio de emendas, R$ 100 milhões para que fossem adquiridos equipamentos para o Pronto-Socorro de Cuiabá. O dinheiro, no entanto, foi utilizado pela atual administração do Estado para regularizar o pagamento dos hospitais regionais.

Questionado sobre uma suposta declaração do deputado federal Fábio Garcia (DEM) afirmando que Taques teria optado em alugar equipamentos para o novo Pronto-Socorro de Cuiabá ao invés de comprar, o governador foi enfático ao dizer que se trata de um total desconhecimento do parlamentar. “As pessoas falam o que não sabem ou falam em razão do processo eleitoral”, alfinetou.

Taques explicou que a escolha se deu porque não pagaria pelos equipamentos hospitalares antes de a unidade estar pronta. Ele comparou o fato ao ocorrido com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deveria ter ficado pronto em 2014.

“O que não vou fazer é o que a administração passada do PMDB fez, que antes de começar a obra do VLT já tinha comprado os vagões”.

O governador ainda disse que assinou há cerca de 20 dias um termo com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para que seja repassado o dinheiro para equipar a unidade hospitalar.

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