O Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar nesta terça-feira (18) pedido do senador por Mato Grosso Wellington Fagundes (PR) para reverter a decisão que o tornou réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso conhecido como “Operação Sanguessuga”, cuja investigação se arrasta há 12 anos.
Em decisão do próprio STF, o senador se tornou réu por conta da operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 2006.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Wellington Fagundes participou do esquema de desvio de recursos da área de saúde entre os anos de 2001 e 2006, quando era deputado federal.
Ele teria, ainda conforme denúncia do MPF, destinado emendas parlamentares para a compra de ambulâncias superfaturadas da empresa Planam por municípios mato-grossenses.
As transações ilegais seriam lideradas pelos sócios da empresa Planam, com a suspeita de envolvimento de mais de 80 parlamentares.
O Ministério Público Federal (MPF) afirma na denúncia que ele teria participado do esquema de desvio de recursos da área de saúde entre os anos de 2001 e 2006, quando era deputado federal.
Ainda segundo a denúncia, Wellington Fagundes teria destinado emendas parlamentares para comprar da empresa Planam ambulâncias superfaturadas. da empresa Planam por municípios mato-grossenses.
Em fevereiro deste ano a relatora, ministra Rosa Weber, afirmou que a denúncia apresentada pelo MPF esclareceu a “relação causal” entre o cargo ocupado por Fagundes e as vantagens indevidas que teria recebido.
Leia também:
Wellington Fagundes vira réu no STF por desvios na área da Saúde
