Ao aceitar o convite de Bolsonaro para o Ministério da Justiça e Segurança, Sérgio Moro causou uma enorme turbulência no cenário nacional. A Bolsa bateu no maior patamar de todos os tempos, o dólar baixou e as redes sociais foram dominadas por “posts” de todas as naturezas que se possa imaginar. Uma repercussão quase tão grande quanto a vitória do Capitão no último domingo.

[featured_paragraph]A chiadeira do PT já estava preparada. Usou toda a força de seus seguidores para acusar Moro de ter sido o responsável pela vitória de Bolsonaro e, em cima disso, vai entrar no STF com o pedido de anulação do processo de condenação de Lula, bem como a sua soltura imediata.[/featured_paragraph]

Depois de anos de escuridão, e após 4 anos para escolha do novo presidente, a nação é insultada pelos fragorosamente derrotados que desafiam sua decisão com truques torpes para desestabilizar o governo eleito legítima e democraticamente.

Esse partido, inconformado com a derrota humilhante que sofreu nas urnas, tenta, desesperadamente, construir a crônica de uma eleição que foi fraudada por fake news contratadas ilegalmente pela campanha vitoriosa, de Bolsonaro. O PT jamais admitiu – e foi quem mais usou – o jogo rasteiro da mentira, da enganação, quando criou a falsa história de que comandou um grande avanço social e fez o Brasil mudar de patamar nos 13 anos em que esteve à frente do país, quando na verdade foram anos de escuridão, de tristeza e de desastre econômico.

Com grande penetração, ainda, na mídia internacional, o PT vendeu a ideia de que o ministério oferecido e aceito por Moro foi o pagamento pelas sentenças condenatórias exaradas por ele na Lava Jato, ciente de que, à frente desse superministério, Moro não só vai garantir a continuidade da Lava Jato como também justifica o seu aceite da seguinte forma: “(assumo) para implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição”.

A aprovação do nome do juiz só não teve o aval do PT e dos seus aliados, marcando, em menos de uma semana, uma segunda derrota fragorosa. Era tudo que eles não queriam. Se fosse escolhido em eleição nacional, Moro ganharia disparado em primeiro turno.

O ministério que será comandado por Moro é algo inédito: além de Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro terá sob comando a Secretaria de Transparência e Combate à Corrupção, Controladoria Geral da União e uma das jóias da coroa: o COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras, hoje subordinado ao Ministério da Fazenda. Bolsonaro deu-lhe, além de carta branca para nomeação de sua equipe, todos os instrumentos disponíveis e capazes de combater o crime e a corrupção em níveis jamais sonhados nos governos anteriores. Apenas poucas pessoas no País estariam preparadas para exercer o poder que lhe será entregue.

A ideia, pelas primeiras ações colocadas em curso, é resgatar no presente o que o PT nos roubou no passado. Bolsonaro começa a escrever uma nova história e, com Moro, o Brasil nunca será o mesmo.

Essa é a grande virtude da democracia: a alternância de poder legitimada por seus cidadãos.

*Advogado, analista político e ex-parlamentar estadual e federal

 

 

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes