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Será que Nova York pode entrar na rota dos terremotos?

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Será que Nova York pode entrar na rota dos terremotos?

A noite da última segunda-feira (17) tinha tudo para ser mais uma noite comum. Na frente do meu computador, em um frio incomum para Cuiabá (12 graus), eu calcularia como os últimos abalos poderiam impactar outras regiões do planeta. Mas algo me chamou a atenção.

Em uma região desértica da Rússia, conhecida pelo complicado nome de Komandorskiye Ostrova (ilhas comandante, em português), um abalo de 7.7 graus na escala Richter me despertou a curiosidade. Essas ilhas são banhadas pelo mar de Bering e pelo oceano Pacífico, longe do resto do mundo.

Pude constatar, no passado, que esses eventos se propagam até a região da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos. Lá perto, está o parque Yellowstone, aquele mesmo que ficou popular nos desenhos animados pelo elevado número de ursos que lá habitam. O mais famoso deles, ao menos da TV, é o Zé Colmeia.

Mas desta vez quero ver a possibilidade de esses eventos se propagarem até o outro lado dos Estados Unidos, mais especificamente até Nova York. Lá estão os principais centros comerciais do mundo, junto dos polos de finanças, mídia, arte, moda, pesquisa, tecnologia, educação e a sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

Não é do nada que tiro essa curiosidade. Recentemente pude constatar que esses abalos em locais tão distantes quanto a Rússia influenciaram a província de Ontário, no noroeste do Canadá, Pensilvânia, Nova Jersey, Vermont, Massachusetts e Connecticut – esses últimos muito perto de Nova York.

Os reflexos são muitas vezes imperceptíveis para a população. Mas em se tratando de um dos locais mais importantes dos EUA e do mundo, qualquer movimento pode ser considerado significativo. Em aproximadamente duas semanas, essa dúvida será respondida. Meu método se baseia na propagação das ondas sísmicas entre diferentes partes do mundo, por isso a necessidade da espera. 

Se for comprovado, avançarei mais uma casa na minha pesquisa que busca mostrar a correlação de abalos sísmicos no globo. Mas sempre gosto de deixar claro que essas informações só servem como pesquisa de campo, não como substitutos aos modelos que temos atualmente. Quero apenas mostrar que há modos de prevenir possíveis abalos.

Perguntas
Caros leitores, quero saber mais sobre o que vocês pensam ou tem dúvidas. Me escrevam, comentem a matéria para que eu possa tentar ajudar a solucionar a sua dúvida. Ficarei feliz em te responder!

Assinatura Coluna Aroldo

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