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Romoaldo aposta em racha da situação nas eleições de 2018

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Romoaldo aposta em racha da situação nas eleições de 2018

Ednilson Aguiar/O Livre

deputada Janaína Riva

O deputado estadual Romoaldo Junior (PMDB) aposta em um racha na base aliada do governador Pedro Taques (PSDB) nas eleições de 2018. Na avaliação do peemedebista, há muitos nomes fortes na situação que hoje são cotados para disputar o Senado, mas têm potencial para candidaturas ao governo de Mato Grosso. Com isso, talvez o grupo não permaneça unido daqui um ano, o que, na visão do parlamentar, pode favorecer a oposição.

Romoaldo cita como exemplos o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), o ex-senador Jayme Campos (DEM), o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) e o vice-governador, Carlos Fávaro (PSD).

“Todos esses são potenciais candidatos a senador, mas podem ser candidatos a governador. A possibilidade de racha do lado de lá é muito grande”, avaliou.

Romoaldo observou, no entanto, que hoje, o único nome na mesa para disputar o Palácio Paiaguás, de fato, é o do próprio governador. Todos os outros, tanto na oposição quanto na situação, ainda não têm uma pré-candidatura delineada.

“Hoje, há apenas um candidato, que se chama Pedro Taques. Estamos a um ano das convenções e praticamente não tem articulação de nenhum dos lados visado às eleições de 2018”, disse.

Em espera

O deputado vê essa estagnação do cenário eleitoral como consequência da Operação Lava Jato e das operações contra a corrupção deflagradas em Mato Grosso, além das delações do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), do ex-deputado José Riva e do ex-secretário de Estado Pedro Nadaf.

“Estão aguardando para ver quem vai ser afetado e quem não vai”, disse.

No grupo de oposição, Romoaldo citou como potenciais candidatos a governador o senador Wellington Fagundes (PR), o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, que promete deixar o cargo ainda este ano para retomar a carreira política, o ex-prefeito de Sinop Juarez Costa (PMDB) e o prefeito de Barra do Garças, Beto Farias (PMDB).

Com base em Alta Floresta, Romoaldo foi líder do governo Silval, função que exerceu até que precisou assumir o cargo de presidente da Assembleia Legislativa – ele era vice do então presidente José Riva, afastado da função pela Justiça.

Mesmo tendo sido eleito pela oposição, Romoaldo não atua como deputado opositor ao governo Taques. Ele prefere ser chamado de independente. Na prática, é tratado como base, costuma votar com o governo e compõe o blocão de situação.

Seus colegas de bancada, Silvano Amaral e Janaina Riva, são mais ácidos nas críticas ao governo – esta última, inclusive lidera o bloco oposicionista na Assembleia.

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