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Projeto com oficinas artísticas transforma cotidiano de adolescentes de Centro Socioeducativo

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Projeto com oficinas artísticas transforma cotidiano de adolescentes de Centro Socioeducativo
Grafite produzido pelos socioeducandos durante a visita do projeto

Observando as necessidades e carências da comunidade e motivado a transformar o mundo e as pessoas à sua volta, o estudante Lucas Pires iniciou um projeto social impulsionado pela linguagem artística, com adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo de Cáceres.

Inicialmente ocorrendo aos sábados, com a realização de rodas de conversas nos apartamentos, intercaladamente, iam se desenvolvendo atividades de poesia e música. Dessa forma, era criado um espaço que estimulava os envolvidos a se expressarem por meio da arte. Foi assim que nasceu o projeto Coletividade, em setembro de 2018.

“O espaço é de extrema importância pois, além de produzirem materiais para que eles próprios possam desfrutar, também se configura como um momento íntimo de cada um. Eles se sentem estimulados a criar”, explica Lucas.

Percebendo que a música e a poesia funcionam e ajudam na recuperação desses jovens, Lucas sentiu a necessidade de expandir o projeto.

Buscando parceria com a Central Única das Favelas (CUFA) Cuiabá, que Lucas representa em Cáceres, e a Vara da Infância e Adolescência da cidade, o projeto foi ampliado e modificado este ano, oferecendo uma manhã com mais atividades.

Passaram a integrar o Coletividade, o cabeleireiro Lucas Xavier, o grupo de rap Conexão CNV e Breno Dz6, artista, militante do hip-hop e idealizador do projeto Verdinho Vive. Soma forças o grafiteiro Presto.

A primeira edição do novo formato do projeto aconteceu em fevereiro, na unidade de Cáceres. Dez adolescentes internos participaram do evento com apresentação dos rappers, oficina integrada de grafite e desfrutaram do serviço de corte de cabelo oferecido a eles.

Sob a orientação do Presto, os adolescentes produziram um grafite em uma das paredes do pátio, e também tiveram a oportunidade de pegar o microfone e se arriscar nas rimas. Ao fim da programação, todos conversam para expor seus trabalhos e experiências.

Para o futuro, Lucas planeja uma intervenção artística no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), órgão que recebe os reeducandos após cumprimento da medida sócio educativa, para realização de serviços sociais ou oficinas. O plano é levar esse modelo de integração com a arte mais além, e atender as escolas das regiões periféricas também.

 

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