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Prefeitura não cumpre acordo e Hospital Geral volta a paralisar atendimento

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Prefeitura não cumpre acordo e Hospital Geral volta a paralisar atendimento
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O atendimento hospitalar e ambulatorial do Hospital Geral Universitário (HGU) deverá voltar a ser suspenso na próxima segunda-feira (27). A medida poderá ser adotada porque, segundo a assessoria da unidade, a Prefeitura de Cuiabá não cumpriu com um acordo de repassar, até semana passada, valores que estão em atraso. A SMS, por sua vez, afirma que já fez um grande repasse, mas reconhece resto milionário.

Conforme o LIVRE divulgou, o hospital começou suspendendo as cirurgias eletivas, no dia 6 de agosto, em razão da falta de repasses. À época, a assessoria informou que a Secretaria Municipal de Saúde devia mais de R$ 2,2 milhões para a instituição.

Apesar da dívida, a unidade médica sinalizou que poderia retomar com o atendimento caso o órgão cumprisse com acordo firmado pelo secretário de saúde, Huark Douglas Corrêa. Em reunião na quinta-feira (9), o representante municipal garantiu que repassaria R$1,7 milhão primeiro e, depois, outros R$654 mil até sexta-feira (17).

De acordo com a unidade, além da SMS, a Secretaria de Estado de Saúde também havia se comprometido a pagar os repasses em atraso. Porém, da mesma forma, não o fez.

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Depois do acordo assinado há duas semanas, a unidade retomou o atendimento “acreditando na boa fé dos envolvidos”. Agora, cinco dias depois do prazo, o Hospital Geral informou que o acordo não foi cumprido.

Escreveu: “Não temos outra alternativa a não ser paralisar novamente nossos atendimentos ambulatoriais e hospitalares a partir da próxima segunda-feira (27)”, diz trecho da nota.

“O hospital buscou todas as alternativas e agiu incansavelmente para solucionar este problema sem causar prejuízos aos pacientes mas infelizmente não encontramos a mesma disposição dos outros envolvidos”.

Outro lado
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disse que nesta terça-feira (21) fez o repasse dos R$ 1,7 milhão, que era referente a emendas parlamentares que já haviam sido destinadas ao hospital.

A SMS reconheceu que possui outras dívidas milionárias com a unidade, que somam R$1,199 milhão, referentes a um incentivo municipal de UTI, procedimentos de toracotomia e angioplastia coronariana. Quanto a esse repasse, informou que está no aguardo de recursos da Secretaria Estadual de Saúde.

“Importante ressaltar que estes recursos são incentivos, que representam a complementação de pagamentos de tabela e que a emenda parlamentar é um adiamento de serviços a serem realizados. Os pagamentos dos serviços já realizados estão rigorosamente em dia”, finalizou a nota.

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