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Plástica Para Todos: após complicações e morte, CRM interdita médicos do programa

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Plástica Para Todos: após complicações e morte, CRM interdita médicos do programa
Foto: Reprodução/Google

Depois de interditar temporariamente os consultórios do Plástica Para Todos, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) interditou, a partir de 20 de setembro, o trabalho dos médicos que atuam no programa. A justificativa, segundo o órgão fiscalizador, é a “preservação da dignidade do atendimento à população e a segurança do ato médico”.

Conforme Auto de Interdição Ética divulgado nesta terça-feira (25), o escritório do programa se localiza na Avenida Miguel Sutil, dentro do Santa Rosa Tower, no bairro Jardim Mariana. Além da interdição total dos trabalhos no local, também foi proibido o trabalho dos médicos em qualquer outro estabelecimento de saúde de Mato Grosso.

“A manutenção da interdição ética é decorrente da vistoria realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso no dia 09 de agosto de 2018 e das irregularidades que estão documentadas no Processo Administrativo de Interdição Ética 02/2018, conforme decidido pelo plenário do CRM-MT em 18/09/2018”, diz trecho do documento.

Interdição temporária

Na noite do dia 17 de julho, o CRM-MT interditou o consultório do programa Plástica Para Todos. A medida foi tomada uma semana depois da denúncia do surgimento de dois novos casos de intercorrências após cirurgias realizadas pelo programa.

Segundo informou a assessoria do CRM, a interdição era temporária em razão da falta de registro do consultório junto ao conselho estadual. Assim, a empresa ficou proibida de continuar com os atendimentos até que regularize sua situação.

O documento divulgado nesta terça-feira, porém, prorroga a interdição e, portanto, já está em vigor.

Casos de complicações

O programa Plástica Para Todos se envolveu em polêmica depois que a esteticista Edléia Daniele Bueno morreu no dia 13 de maio, após intercorrência médica. Segundo boletim médico, ela sofreu um choque hemorrágico. O caso passou a ser investigado pelo CRM, que ainda apura a situação em sindicância.

Quase dois meses depois, dois novos casos de intercorrência foram noticiados. As pacientes foram operadas no Hospital Militar, onde também foi feita a cirurgia de Daniele Bueno, e precisaram ser encaminhadas para outras unidades médicas.

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