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Na Copa do Mundo do saneamento, o Brasil é eliminado nas oitavas de final

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Na Copa do Mundo do saneamento, o Brasil é eliminado nas oitavas de final
(Foto: Abes)

Se o critério de classificação na Copa do Mundo de 2018 fosse o saneamento básico dos países que participam do Mundial realizado na Rússia, o Brasil seria eliminado nas oitavas de final e o Japão seria o campeão. Segundo  levantamento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), 6,6 milhões de brasileiros não têm sequer banheiro em suas residências.

Com uma média de 68% no que diz respeito ao acesso à água potável e gestão segura dos serviços de saneamento, o Brasil acabou sendo privilegiado na fase de grupos, tendo passado para as oitavas com o menor indicador após superar a Costa Rica (50%) e a Sérvia (57,5%). Conforme o estudo, no Brasil, 134 milhões de pessoas não têm esgoto tratado, 85 milhões não têm acesso adequado ao esgotamento sanitário e 32 milhões ao abastecimento de água.

A liderança isolada do grupo E ficou com a Suíça, que conquistou a medalha de prata no Mundial com uma média de 99,5%, mesmo indicador do Japão, que acabou levou a melhor por possuir maior densidade populacional, critério de desempate. A medalha de bronze ficou com a Espanha (98,5%) e o quarto lugar com a Dinamarca (96,5%).

Países com indicadores superiores ao do Brasil, como Egito (79,5%), Austrália (87,0%), México (71,5%), Suécia (96,0%) e Tunísia (83,5%), não tiveram a mesma sorte no sorteio dos grupos e acabaram sendo eliminados na primeira fase.

A associação ressaltou, entretanto, que o Brasil é o país que possuí a maior população entre os que participam da Copa e um dos maiores em área territorial, elementos cruciais no desafio da universalização do saneamento.

Para comparar as condições sanitárias dos países dispostos na tabela da Copa, a Abes utilizou indicadores de acesso à água potável e gestão segura dos serviços de saneamento do Programa de Monitoramento Conjunto para o abastecimento de água e saneamento, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização Mundial da Saúde (OMS).

Ranking brasileiro

Cuiabá, assim como o Brasil, não apresenta um bom desempenho no que diz respeito à universalização do saneamento básico. Segundo outro levantamento da Abes divulgado pelo LIVRE, a Capital de Mato Grosso é a 22ª colocada no ranking de desempenho das Capitais do país.

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