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MP instaura inquérito para investigar falta de ambulâncias em Sinop

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MP instaura inquérito para investigar falta de ambulâncias em Sinop

O promotor da 4° Vara Cível de Sinop, Pompilho Azevedo, abriu um inquérito para investigar a falta de ambulâncias e motoristas para as unidades em Sinop (500 Km de Cuiabá). De acordo com a portaria, a promotoria levou em consideração uma denúncia realizada pelo vereador Adenilson Rocha (PSDB) e a falta de resposta da Prefeitura Municipal ao órgão para a abertura da investigação.

O documento ainda diz que a própria gestão municipal informou à promotoria a falta de profissionais para atender as ambulâncias.

“Considerando as informações de que a frota é de oito unidades, e destas, três estariam em manutenção; considerando a indicação feita pelo Gestor de Frota da Secretaria Municipal de Saúde, de que há falta de motoristas para atendimento satisfatório das demandas, determino a instauração do inquérito civil”, diz trecho do documento.

O promotor ainda requisita no documento a instauração de uma auditoria na Secretaria Municipal de Saúde “especificamente com o objetivo de averiguar se o número de ambulâncias ofertadas para os serviços de sua competência, estão alinhadas às diretrizes do Sistema Único de Saúde”.

Já o vereador Adenilson Rocha informou que fez a denúncia após diversos relatos de cidadãos sinopenses acerca das dificuldades no transporte de pacientes no município. O parlamentar começou a acompanhar mais de perto a saúde municipal após a perda de sua irmã.

“Nós sempre acompanhamos a saúde de perto porque é essencial, mas não tem como negar que depois que tivemos um problema como esse, nos aproximamos da luta. Infelizmente, hoje em Sinop ainda passamos por uma crise no sistema de atendimento da saúde, o que é lamentável”, relata o parlamentar.

Sobre os questionamentos do Ministério Público, o subsecretário de saúde municipal, Gerson Danzer, informou que a secretaria já atendeu o pedido, fazendo remanejamentos de motoristas no setor para melhor utilização de mão de obra. Já sobre a falta de ambulâncias, ele informa que o problema já foi solucionado com a aquisição de três novas unidades no primeiro semestre.

“Nós tivemos sim um problema com a manutenção de três ambulâncias ao mesmo tempo, mas isso já foi resolvido e elas estão de volta ao atendimento. Nós temos uma peculiaridade provocada pela falta de atendimento adequado pelo Hospital Regional, que reduziu o número de atendimentos, nos forçando a encaminhar pacientes para outros municípios – inclusive para a Capital. Então, nossas ambulâncias acabam tendo uma alta rodagem de quilometragem, exigindo mais manutenção”, explicou.

O gestor ainda acrescenta que hoje o município faz apenas o atendimento de transporte de pacientes agendados na atenção básica.

“O socorro de acidentes e emergência é feito pelo Corpo de Bombeiros, o que nos dá uma certa tranquilidade no atendimento. Para a questão dos motoristas, nós já fizemos um remanejamento de pessoal para atender essa área, não sendo necessária a contratação de mão de obra no momento”, acrescentou.

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