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Mendes sobre expediente reduzido: “vou fazer contas… mas é preciso trabalhar para sair da crise”

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Mendes sobre expediente reduzido: “vou fazer contas… mas é preciso trabalhar para sair da crise”
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O governador eleito Mauro Mendes (DEM) afirmou que vai fazer as contas para definir se mantém ou acaba com o expediente reduzido na administração estadual. A redução do horário está em vigor desde setembro de 2016 – e foi adotada pelo governador Pedro Taques (PSDB) em meio a um pacote de ações para cortar despesas com custeio.

O decreto que definiu a prorrogação mais recente da medida se encerra em 31 de dezembro deste ano.

“Vou entender melhor a conta que foi feita, e faremos conta. Se tem uma coisa que aprendi na minha vida é fazer conta, e vou fazer aquilo que é melhor para Mato Grosso e para as responsabilidades que o governo têm perante o cidadão”, disse Mauro ao LIVRE. “Eu aprendi na minha vida, e fiz isso a vida inteira, que trabalhar muito ajuda você a sair da crise e de confusões, e atingir objetivos e resultados.”

Para os servidores com jornada de 40 horas semanais, o expediente atual é das 13h às 19h; e, para os servidores com carga horária de 30 horas, é das 13h às 17h. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran) funciona das 12h às 18h.

Segundo o Gabinete de Comunicação (Gcom), a redução da jornada gerou economia de R$ 31 milhões aos cofres públicos nos primeiros 6 meses, e a maior redução foi com material de consumo, como artigos de papelaria, materiais de almoxarifado e copos descartáveis, com queda de 14%. Gastos com energia elétrica também caíram.

Responsável pela implantação do expediente reduzido, o governador Pedro Taques havia prometido, na campanha eleitoral deste ano, manter essa carga horária em um eventual novo governo. Porém, ele não conseguiu se reeleger.

Reforma administrativa

Uma medida já anunciada por Mauro Mendes para cortar gastos é uma reforma administrativa que reduza o número de secretarias e órgãos. “Vamos reduzir cargos comissionados, apoio logístico, como veículos e imóveis, e todo e qualquer tipo de gasto desnecessário. O que importa para o cidadão é ter o serviço prestado de forma eficiente. Se é secretaria, órgão ou fundação, não é relevante”, declarou.

Ele não quis adiantar quais mudanças pretende fazer, além da extinção do Central de Abastecimento de Mato Grosso (Ceasa), já anunciada durante a campanha eleitoral. Mauro prometeu anunciar a formatação final da estrutura das Pastas ainda no período de transição, no início de dezembro.

“Como prefeito de Cuiabá, eu construí um terminal atacadista no Distrito Industrial, administrado por uma associação, para transferir a Feira do Verdão. O local pode ser ampliado e ser um novo Ceasa. Portanto, não vejo nenhuma necessidade desse órgão existir, gastando quase R$ 200 mil por mês só com salários”, disse.

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