O deputado federal e pré-candidato a senador Nilson Leitão (PSDB) criticou os extremistas de esquerda e de direita, em discurso na Federação da Agricultura e Pecuária e Mato Grosso (Famato), em Cuiabá, nessa sexta-feira (6). Durante evento com o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, o parlamentar disse que a candidatura tucana tem condições de unificar o país, dividido entre ideologias.
“Quem divide o Brasil são as ideologias de alguns líderes políticos e até mesmo ex-presidentes da República. Nem de extrema esquerda, nem de extrema direita. Nada extremo é bom. O que é bom é a unificação do país. Um país de todos nós, em que cada um respeite o seu espaço, seu lado, seus direitos, suas vontades, suas ideias. A intolerância não pode fazer parte desse debate de jeito nenhum”, discursou Leitão.
Para uma plateia de produtores rurais, Leitão criticou duramente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Se não tiver Geraldo Alckmin no segundo turno, podemos ter o PT de volta ao Planalto. Não duvidem disso. Não podemos voltar ao Brasil da mentira, da enganação, em que falar bonito, falar engraçado, e falar errado era a grande sacada da Presidência da República. O Brasil é mais que isso”, afirmou.
Ele deu algumas alfinetadas também no deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), provável adversário de Alckmin na disputa, tachando-o de inexperiente.
“Quem é de fato esse candidato honesto? É aquele que nunca passou pelo crivo da gestão pública? Que nunca assinou um cheque público? Que nunca foi gestor? Ou aquele que já passou por tudo isso e pode olhar para trás e dizer que todas as contas foram aprovadas e não é réu, que foi quatro vezes governador”, disse.
“Ninguém é melhor do que ninguém”, ponderou, na sequência. “Mas são necessários, nessas próximas eleições, experiência e conhecimento, num país que passou por um impeachment e está sendo governado por um vice-presidente do PT [Michel Temer], que destruiu esse país”, afirmou.
