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“Plástica para Todos”: morte em cirurgia pode ter ocorrido por retirada excessiva de gordura

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“Plástica para Todos”: morte em cirurgia pode ter ocorrido por retirada excessiva de gordura
Foto: Reprodução

Um choque hemorrágico ocasionou a morte  da paciente Edleia Daniele Ferreira de Lira, 33 anos, que operou pelo Programa Plástica Para Todos, no Hospital Militar, em Cuiabá. O choque pode ter sido causado pela retirada de gordura além do recomendável.

“Os parâmetros laboratoriais que eu tenho são compatíveis com isso”, explicou o diretor metropolitano do IML, João Marcos Rondon, ao detalhar o resultado do laudo à imprensa nesta terça-feira (12).

Segundo ele, não é possível mensurar o quanto de gordura foi retirado da paciente, mas há indícios de que essa tenha a sido a causa do choque hemorrágico. “Não tem como a gente mensurar, não tenho acesso a sala de cirurgia, não sei o quanto foi retirado. Não é possível afirmar, mas há indícios de que essa tenha sido a causa”, ratificou.

Ele explicou que toda lipoaspiração tem perda de sangue, além de gordura, mas que há níveis normais e níveis “incompatíveis para a vida”. O laudo aponta ainda que nenhum órgão foi perfurado.

Segundo a delegada Alana Cardoso, no entanto, o laudo ainda não é suficiente para indicar que houve erro médico. Ela indicou, inclusive, a possibilidade de pedir a confecção de um novo laudo para retirar dúvidas que poderiam vir a surgir

“Está é uma investigação muito técnica, a análise do procedimento é mais importante do que as oitivas, é com essa análise que nós vamos conseguir estabelecer se houve ou não falhas médicas”, comentou.

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