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Grevistas fecham bancos e rodovias e reduzem frota de ônibus

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Grevistas fecham bancos e rodovias e reduzem frota de ônibus

Trabalhadores que aderiram à greve geral desta sexta-feira (30) em Mato Grosso fecharam bancos, bloquearam avenidas e rodovias e reduziram alguns serviços pela metade, entre eles, a frota de ônibus em circulação em Cuiabá.

Há um protesto convocado pelas centrais sindicais para as 15h desta sexta na Praça Ipiranga, no centro da capital. A paralisação tem articulação nacional e é contra as reformas trabalhista, previdenciária e a lei da terceirização que estão sendo promovidas pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Em nota, o Sindicato dos Bancários informou que a categoria protesta também contra a privatização dos bancos públicos. Segundo o sindicato, as agências bancárias públicas e privadas ficarão fechadas por 24 horas e apenas os caixas de auto-atendimento estarão em funcionamento.

O Sindicato dos Motoristas do Transporte Coletivo informou que a adesão à greve é de 50% em Cuiabá, conforme acordo firmado entre os trabalhadores. Desse modo, durante todo o dia, apenas metade da frota de ônibus deve circular na capital.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou que trancou, entre as 7h e as 9h, as rodovias BR 364 em Acorizal e em Jaciara, no trecho que liga Cuiabá a Rondonópolis; BR 070 em Mirassol D’Oeste, no trecho que vai para Rondônia; e a MT 146 em Tangará da Serra. Durante o dia, o MST deve participar de atos nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Cáceres e Tangará da Serra.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o MST bloqueou também a BR 174, próximo a Porto Esperidião. Foram liberadas as rodovias BR 070, em Barra do Garças, a BR 174, em Glória D’Oeste e a BR 364, em Jaciara e Jangada.

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) paralisou as atividades, segundo informou a Associação dos Docentes (Adufmat). Pela manhã, houve uma intervenção no portão que dá acesso à avenida Fernando Corrêa, e os grevistas utilizaram máscaras com os rostos dos deputados que votaram a favor da reforma trabalhista, de Michel Temer e do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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