Política

Greve dos caminhoneiros deu prejuízo de até R$ 80 mi na arrecadação de MT

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Greve dos caminhoneiros deu prejuízo de até R$ 80 mi na arrecadação de MT
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

A Secretaria de Fazenda (Sefaz) estima um prejuízo entre R$ 50 milhões e R$ 80 milhões na arrecadação de Mato Grosso em função da greve dos caminhoneiros. Segundo o secretário Rogério Gallo, eles terão a confirmação do valor quando for fechado o balanço do recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos últimos 10 dias do mês de maio. Gallo disse que, mesmo que a greve já tenha acabado, pode ter impactos ainda na arrecadação deste mês.

“A greve de fato impactou. Tivemos quase uma paralisia do reabastecimento. Muitos postos tinham estoques, venderam o estoque e não tiveram reposição. Em cinco dias sem reposição, são cinco dias a menos de circulação de mercadorias e, portanto, de receita do estado. Então isso ainda vai afetar o estado no curso desse mês, porque não é uma data só que recolhe o ICMS. As principais são 5 a 8, mas temos outras datas de recolhimento que certamente serão impactadas”, explicou.

Durante a greve, ainda havia dúvida se a queda na receita de ICMS teria impacto sobre o pagamento dos salários dos servidores estaduais. Nesta sexta-feira (8), porém, o governo anunciou o pagamento da folha. Na segunda-feira (4), o governador Pedro Taques (PSDB) já havia descartado a possibilidade de escalonamento em função de prejuízos causados pela greve.

O pagamento em dia foi fruto de esforços concentrados do governo para quitar a folha, segundo Gallo. “Fizemos alguns movimentos para poder pagar o salário, priorizando o pagamento, e priorizando a antecipação do pagamento do salário do servidor, que é também uma diretriz a partir de agora, de tentar retomar na medida do possível, o calendário de pagamento anterior, embora a constituição estabeleça o dia 10, a gente tenta a cada mês antecipar. Esse é nosso esforço.

Em função da greve, o governador decretou situação de emergência no Estado e, nos dias mais críticos de desabastecimentos, suspendeu aulas e expediente nos órgãos estaduais, além de serviços públicos não essenciais. A mesma medida foi tomada por outros Poderes e municípios.

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