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Governo e caminhoneiros chegam a acordo para suspender greve por 15 dias

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Governo e caminhoneiros chegam a acordo para suspender greve por 15 dias

Após um dia de negociações entre representantes dos caminhoneiros e ministros do governo federal, nesta quinta-feira (24/5), os dois lados chegaram a um acordo para colocar fim à greve da categoria, que durou quatro dias, prejudicou o abastecimento de carros, ônibus e aviões comerciais. A paralisação também impediu a distribuição de alimentos e prejudicou o funcionamento regular de serviços essenciais, como hospitais e transporte público.

De acordo com o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o governo se comprometeu a reduzir a zero a alíquota da Contribuições de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) e manter a redução de 10% no preço do diesel, anunciada na quarta (23) pela Petrobras, pelos próximos 30 dias. Além disso, os reajustes do preço do diesel nas refinarias poderão ocorrer de 30 em 30 dias, contrariando a política da Petrobras de reajustes diários.

Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, a Petrobras, voluntariamente, vai garantir a manutenção do preço atual por 15 dias, e o governo arcará com o impacto da manutenção do preço por mais 15 dias, garantindo que ele continuará o mesmo por 30 dias no total. A estimativa do Planalto é de que o custo da medida fique em R$ 350 milhões.

A falta de combustíveis, como o LIVRE mostrou, gerou filas em postos de gasolina em todo o país. Também sem abastecimento, frotas de ônibus foram reduzidas. O governador Pedro Taques (PSDB), inclusive, negou-se a receber os caminhoneiros grevistas. Na cidade de Primavera do Leste, a 240 km de Cuiabá, o prefeito suspendeu o expediente.

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