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Governo anuncia acordo de R$ 922 milhões para concluir VLT

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Governo anuncia acordo de R$ 922 milhões para concluir VLT

Gcom

Vagões do VLT

 

O governo divulgou nesta sexta-feira os termos do acordo fechado com o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande para retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A negociação agora depende do aval da Justiça Federal e da concordância do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal.

De acordo com nota do Gabinete de Comunicação, o acordo prevê que o governo pagará mais R$ 922 milhões para a conclusão das duas linhas do modal em 2019. 

O novo cronograma estima a conclusão e operação do trecho Aeroporto-Estação do Porto em março de 2018. Até dezembro do ano que vem, toda a linha 1 (Aeroporto-Comando Geral da PM) estaria em funcionamento. “Já a linha 2, que compreende o trecho de 7,2 km entre a avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha) e o Parque Ohara, no Coxipó, será entregue até maio de 2019”, diz a nota.

Fazendo as contas
Licitado em 2012, o VLT foi orçado inicialmente em R$ 1,4 bilhão e tinha previsão de entrega e operação antes da Copa do Mundo, em junho de 2014. Quase três anos depois, e com cerca de R$ 1 bilhão já investidos, o acerto proposto por governo e consórcio elevará o custo nominal da obra para R$ 1,98 bilhão.

“Para financiar o valor necessário para a conclusão das obras, o Governo de Mato Grosso já obteve sinalização da União de empréstimo de R$ 600 milhões junto à Caixa Econômica Federal, faltando apenas aval da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Dos R$ 322 milhões restantes, o Governo já tem R$ 193 milhões em caixa do empréstimo anterior”.

Custo por quilômetro
Ainda de acordo com a nota do governo, a renegociação, conduzida desde dezembro pelo secretário de Cidades, Wilson Santos, resultou em um custo por quilômetro de R$ 44,8 milhões. O da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, custou R$ 56 milhões.

“Isso é resultado da determinação do governador Pedro Taques para que tratássemos esse assunto com o máximo zelo, transparência e seriedade, para que a obra fosse retomada com o menor prejuízo ao povo de Mato Grosso”, disse o Controlador Geral do Estado, Ciro Gonçalves.

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