O governador Mauro Mendes (DEM) quer o aval da Assembleia Legislativa para tomar empréstimo de 250 milhões de dólares para pagar a dívida com o Bank of America, contraída em 2012, na gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido). O novo empréstimo será feito com o Banco Mundial e o dinheiro será usado para quitar a dívida com o banco americano.

Com a operação, o Governo do Estado espera alongar a dívida e conseguir fôlego financeiro já que o Executivo despende R$ 300 milhões ao ano com o pagamento da dívida do Bank of America. O Estado também questiona o modelo de pagamento, já que são duas parcelas anuais de cerca de R$ 140 milhões, uma no mês de março e outra em setembro, segundo o governador.

Com a medida, os pagamentos serão mensais. Convertendo o montante em reais, o governador Silval Barbosa foi autorizado a contrair dívida com o banco americano no valor de R$ 470 milhões, o dinheiro foi usado para pagar dívidas contraídas com a União. No entanto, houve uma valorização cambial no período para o dólar, que custava R$ 2,03 e passou a custar R$ 3,77, em cotação desta quarta-feira (20).

O secretário de Fazenda Rogério Gallo, disse que o empréstimo só será possível graças a aprovação do pacote de medidas de contenção de gastos aprovado e sancionado pelo governador Mauro Mendes em janeiro, denominado de ‘Pacto por Mato Grosso’.

“Só existe essa operação porque fizemos o dever de casa da porta pra dentro”, disse o secretário ao destacar que o Banco Mundial não visa lucro, mas o desenvolvimento, já que a taxa de juros é de 3,5% ao ano e taxa administrativa de 0,5% paga no início do empréstimo.

O Governo do Estado estima que a dívida é de 227 milhões de dólares a ser paga até 2022, desconsiderando a parcela que deveria ser paga em março deste ano. Em setembro, o governo deveria pagar outros 36 milhões de dólares, em 2020 outros 76 milhões de dólares, 2021 a parcela seria de 79 milhões de dólares e, por fim, em 2022, a parcela seria de 82 milhões de dólares, no modelo atual, sem o novo empréstimo.

Com o Banco Mundial, ao invés de quatro anos, o Estado pagaria o montante em 20 anos. Levando em conta o cenário mais pessimista, segundo Gallo, a dívida ficará 767 mil dólares mais barata.

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