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Frota de ônibus em Cuiabá é reduzida pela metade em razão da crise

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Frota de ônibus em Cuiabá é reduzida pela metade em razão da crise

Se você depende do transporte coletivo, pense duas vezes antes de sair de casa nesta quinta-feira (24). A frota dos ônibus das empresas que atuam em Cuiabá está reduzida em 50% a partir das 14 horas de hoje, de acordo com informação apurada pela reportagem do LIVRE. A redução foi necessária devido à falta de combustível em Mato Grosso, motivada pela greve dos caminhoneiros que chegou ao seu quarto dia.

A decisão de reduzir os ônibus foi tomada pelo secretário municipal de Mobilidade Urbana, Antenor Figueiredo, junto aos diretores das empresas concessionárias. Representantes da Expresso Norte Sul, Pantanal Transportes e Integração Transportes se reuniram com o titular da pasta de mobilidade na sede da secretaria. A assessoria de imprensa da Semob deve confirmar a informação em coletiva de imprensa a ser realizada ainda esta tarde.

Dezenas de motoristas fazem filas em postos de todo Estado tentando não ficar sem combustível. A previsão era de que os estoques acabassem entre sexta-feira (25) e o sábado (26), porém, em várias cidades, inclusive na Capital, já está faltando combustível.

A escassez também está promovendo uma supervalorização do combustível, em um posto na Avenida Arquimedes Pereira Lima, por exemplo, a gasolina aditivada está sendo vendida por R$ 8,88.

Em nota, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) informou que levará na tarde desta quinta-feira (24), uma proposta de redução do preço do diesel – que tem impacto de 23% nos custos do transporte coletivo – ao ministro da Casal Civil, Eliseu Padilha.

O presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, afirmou que a proposta de redução de 50% no custo do diesel para o transporte público faria o insumo voltar aos patamares históricos de preço e evitaria o repasse dos sucessivos aumentos do combustível às tarifas.

“Somos um setor regulado, com reajustes tarifários anuais, definidos pelo poder público, mas a política de preços da Petrobras é insustentável. As tarifas terão que ser majoradas, porque não há como as empresas suportarem os aumentos diários desse insumo básico do setor, que somente entre janeiro e maio deste ano chegou a 11% para as empresas”, reforça Cunha. Ele defende que o regime diferenciado de preços é a saída para evitar o repasse desse aumento do combustível para as passagens, em caráter emergencial.

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