Mato Grosso

Frases feitas, uma marca da gestão Pedro Taques; veja lista

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Frases feitas, uma marca da gestão Pedro Taques; veja lista
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Ainda restam pouco mais de cinco meses de mandato para o governador Pedro Taques (PSDB), mas já é possível elencar uma marca de sua gestão: a repetição de frases feitas. Algumas delas o acompanham desde o início, em 2014, outras passaram a fazer parte do seu vocabulário com a proximidade das eleições deste ano, quando deve disputar a reeleição.

O LIVRE reuniu dez dessas frases que já viraram uma espécie de chavão de Pedro Taques. Entre elas há expressões populares, contraponto com falas de outros políticos e aquelas criadas por ele mesmo.

A primeira delas, “não fui eleito para ser miss simpatia”, é utilizada pelo governador para justificar críticas ao seu perfil. Já quando sua intenção é falar que não tem medo de alguma coisa ele diz: “não sou filho de pai assustado”.

Duas outras tem o mesmo sentido nas frases do tucano, mas as vezes são ditas até mesmo juntas. “Cada dia com sua agonia” e “não vamos jantar antes de almoçar” costumam ser usadas por Taques nos momentos em que não quer responder algum questionamento, ou quer dizer que ainda é cedo para ter uma resposta.

Se alguém critica ações de seu governo, ele sugere que tome água de melissa, insinuando que a pessoa está nervosa e precisa se acalmar e quando o assunto diz respeito à crise econômica diz: “não vamos chorar, vamos vender lenço para quem está chorando”. Outra “mania” do governador para justificar problemas do governo é a de falar que “a culpa é do Silval”, numa referência ao seu antecessor Silval Barbosa, condenado por corrupção e que cumpre pena em casa.

Desde que secretários de sua gestão à frente do Executivo também foram presos acusados de envolvimento em esquemas de corrupção, entre eles seu primo e ex-braço direito, Paulo Taques, o governador tem dito bastante que “confia na Justiça do Estado de Mato Grosso”, para responder questionamentos sobre os casos.

Alguns dessa chavões de Taques, por sua vez, passaram a ser repetidos com mais frequência nas últimas semanas, com a proximidade da disputa eleitoral. “Não faço o diabo para ganhar eleição” e “ninguém bate em cachorro morto” são alguns exemplos.

A primeira delas, que inclusive faz alusão a uma frase dita pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ele utiliza para se referir aos possíveis adversários no pleito, especialmente a seus ex-aliados. A segunda, o tucano tem repetido para justificar críticas e a enxurrada de representações na Justiça Eleitoral.

Bônus

Além das frases de efeito, o governador também gosta de repetir algumas palavras e expressões, especialmente em “cuiabanês”, a exemplo de “bobó cheira-cheira”, que utiliza quando quer dizer que não é ingênuo ou que a população não é boba.

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