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FPA pede providências criminais contra “bomba” do Greenpeace na Câmara

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FPA pede providências criminais contra “bomba” do Greenpeace na Câmara
Eraí Maggi foi cercado por ativistas durante reunião. Foto: Dida Sampaio/ Estadão Conteúdo

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) repudia a ação do Greenpeace, organização-não-governamental e internacional, que deixou uma mala simulacro de bomba na Comissão Especial que debate defensivos fitossanitários na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (20), causando terrorismo psicológico em todos os presentes à reunião.

Entre os presentes, estava o empresário Eraí Maggi, que fez fortuna em Mato Grosso com o agronegócio. Na ocasião, supostos ativistas o cercaram com cartazes contra a aprovação do projeto. Também estavam no local a presidente da FPA, deputada Tereza Cristina (DEM-MS) e o relator Luiz Nishimori (PR-PR).

Segundo a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, ouvida no momento em que a mala foi encontrada, faltou apenas a carga explosiva. O artefato sonoro com simulacro de bomba continha bateria e ligações elétricas para disparo à distância e foi encontrado por um dos assessores presente no local, que notou comportamento estranho de um homem com barba e que vestia terno azul.

Em nota, a FPA disse rechaçar qualquer incentivo a práticas terroristas e criminosas contra a democracia e os Poderes da República Federativa do Brasil e pediu os seguintes itens para autoridades competentes:

1. Providência civis e criminais contra o Greenpeace;

2. Identificação de quais servidores da Câmara dos Deputados estão envolvidos com a entrada da mala sem passar pelo raio-x;

3. Identificação de qual parlamentar interferiu na segurança da Polícia Legislativa e permitiu a entrada do portador da mala na Comissão Especial, que naquele momento permitia o acesso apenas à servidores da Casa e à profissionais credenciados; e

4. Providência da Presidência da República, por meio da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para controle de atividades terroristas no Brasil.

Ainda, segundo a FPA, o diálogo e o processo democrático do país devem ser preservados, sobretudo, em debates polêmicos como o da modernização da legislação de defensivos agrícolas no país.

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