Em meio a vaias e descontentamento geral durante agenda oficial em Sorriso (396 km de Cuiabá), o governador de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM) reagiu com tranquilidade e disse que não espera ser compreendido no momento em que precisa tomar medidas impopulares, como a reedição do Fundo de Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que descontentou produtores rurais.

“Eu sei que o cidadão não gosta de ver um aumento de imposto. Mas lembrei agora de que o Governo anterior começou aplaudido e terminou extremamente vaiado, porque não teve a coragem de fazer, não administrou e não tomou medidas”, afirmou Mendes, sem poupar críticas a seu antecessor, o ex-governador Pedro Taques (PSDB).

Mendes também justificou que na gestão anterior menos de 20% do total arrecadado via Fethab foi de fato aplicado em infraestrutura e garantiu que em sua gestão iniciará com a aplicação de 40% podendo chegar até 60% no final do mandato.

Mendes também falou do corte de cargos comissionados e das demissões de contratos temporários que vem fazendo. Somente na educação, foram cortados aproximadamente 1.800 contratados, que segundo o chefe do Poder Executivo representa uma economia de R$100 milhões por ano.

“Não vai ser com medidas populistas e medidas não muito bem pensadas que nós vamos recuperar esse estado”, completou Mendes.

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