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Entre Temer e Lula, Meirelles diz que fica com ele mesmo

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Entre Temer e Lula, Meirelles diz que fica com ele mesmo
(Foto: Suellen Pessetto/ O LIVRE)

O atual pré-candidato à presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, tem uma longa história política. Eleito deputado federal pela primeira vez em 2002 – então pelo PSDB – ele foi presidente do Banco Central durante a administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, mais recentemente, foi ministro da Fazenda de Michel Temer – de quem é correligionário.

Neste início de campanha, porém, ele vem tentando se distanciar de ambos, que ostentam altos índices de rejeição, conforme algumas das principais pesquisas divulgadas nos últimos meses. Em sua passagem por Cuiabá, não foi diferente.

[featured_paragraph]Questionado sobre qual dos presidentes ele se sente mais próximo, ele dispensou ambos. “Entre ser mais Temerista ou Lulista, digo que sou Meirelista”, declarou com exclusividade ao LIVRE, após agenda em evento da Igreja Assembleia de Deus.[/featured_paragraph]

Na mesma ocasião, ele criticou a batalha jurídica levada a cabo entre a defesa do ex-presidente petista – preso em Curitiba – e instâncias da Justiça, que levou o presidente a ora ter liminar para ser solto, ora para permanecer preso. Meirelles se disse contrário à politização da Justiça.

O ex-ministro, nas pesquisas recentes, apareceu com apenas 1% das intenções de voto. Ainda assim ele tenta se firmar como o primeiro candidato presidencial do partido após 20 anos sem candidatura própria. Na sua visão, porém, esses números podem ser revertidos e diz que a estratégia para tanto será focar em si mesmo. “Eu acredito que estarei no segundo turno”, declarou.

Histórico

Henrique Meirelles fez carreira no mercado privado como gestor no sistema financeiro internacional. Ele foi presidente do Bank Boston, uma das maiores instituições financeiras globais. Em 2002, filiado ao PSDB de Goiás, foi eleito deputado federal. Na sequência, porém, ele se desfiliou do partido e assumiu a presidência do Banco Central na administração Lula.

Ainda durante os governos petistas, eles se filiou ao PSD. Quando Temer assumiu a presidência, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), ele foi escolhido ministro da Fazenda e deu início a uma pauta reformista.

De olho na candidatura à presidência, aspiração que nunca negou ter, saiu do PSD, que deve apoiar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), e se filiou ao MDB com a promessa de sair candidato à presidência.

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