O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) avaliou que o pedido do Ministério Público do Estado (MPE) para suspender o funcionamento do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde vai funcionar o novo Pronto-Socorro da Capital, teria sido uma “jogada política de adversários”. Segundo ele, em razão disso o MP foi “induzido em erro”.
No início do mês, o MPE entrou com ação na Justiça para impedir o funcionamento do novo Pronto-Socorro, alegando que faltavam documentos e que a gestora indicada pela prefeitura, a Empresa Cuiabana de Saúde, estava sendo alvo de operações policiais e estaria praticando “atos contrários à boa gestão e à qualidade dos serviços prestados pelo SUS aos seus usuários”.
Segundo o prefeito, o MPE teria sido provocado por seus adversários, que estariam tentando “jogá-lo” contra os órgãos de controle. “Eles tentam, de toda forma, atrapalhar”, afirmou, durante a coletiva.
Após o pedido do MPE, a Vara de Ação Civil Pública de Cuiabá acatou o pedido e determinou que a prefeitura não abra as portas da nova unidade após a inauguração, sob pena de multa diária. Além disso, o prefeito também enfrenta uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que proibiu a transferência da gestão da nova unidade para a Empresa Cuiabana de Saúde. Emanuel garantiu que a prefeitura já busca formas de recorrer.