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Emanuel diz que Cuiabá “é a salvação da saúde” e tenta garantir repasse de R$ 82 milhões

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Emanuel diz que Cuiabá “é a salvação da saúde” e tenta garantir repasse de R$ 82 milhões
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Diálogo deverá ser o recurso utilizado pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para conseguir convencer o governador eleito Mauro Mendes (DEM) a repassar R$ 82 milhões para o custeio do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde funcionará o novo Pronto-Socorro de Cuiabá. A declaração de Pinheiro acontece depois que Mauro já afirmou que não deverá enviar o recurso, alegando a falta de dinheiro nos cofres de Mato Grosso.

Em coletiva de imprensa na tarde de quarta-feira (26), para falar justamente sobre a nova unidade de saúde, que será inaugurada nesta sexta-feira (28), Emanuel Pinheiro deixou claro que não deverá desistir dos recursos.

O valor faz parte de R$ 100 milhões de emendas parlamentares, que foram enviadas pela bancada federal em dezembro de 2017. Inicialmente, o dinheiro seria usado para equipar o novo Pronto-Socorro. No entanto, como, à época, a unidade não estava perto de ser finalizada, a prefeitura fez um acordo com o governador Pedro Taques, para que o Estado pudesse usar o recurso para custeio da saúde e, posteriormente, repassasse o valor, em prestações.

O prefeito argumenta que, atualmente, Cuiabá faz quase metade dos atendimentos médicos de Mato Grosso, sendo suporte em setores como pediatria e geriatria, e frisou que o novo HMC também vai atender a todo o estado. Ainda segundo Pinheiro, o recurso acordado com o governo também vai ajudar na criação do hospital Materno-Infantil, que será instalado nas dependências do atual Pronto-Socorro, e do Hospital Dia, que deverá fazer procedimentos de pequeno porte.

Conforme acordado com o governador Pedro Taques, Cuiabá receberia os recursos federais a partir de janeiro de 2019, quando deve passar a funcionar, e em 30 parcelas de R$ 2,7 milhões.

Em entrevistas recentes, porém, Mauro já afirmou que não deverá cumprir com o combinado e que, devido a situação atual do Estado, será necessário “fazer cortes na carne”. A mesma justificativa também foi passada pelo futuro governador para não conceder aumento no repasse do duodécimo dos poderes, por exemplo.

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