Fechada no início do mês para mais um reparo na cabeceira, a ponte Benedito Figueiredo – que liga os bairros Coophema a Praeirinho – na região do Coxipó, deverá ser liberada para tráfego a partir das 6h da manhã deste sábado (14). Esta foi a terceira interdição no local para reparos.
[featured_paragraph]O local precisou ter o tráfego desviado por 10 dias para um reparo na estrutura da ponte, que apresentou problemas meses depois de ter sido inaugurada pela Secretaria de Estado de Cidades (Secid). Agora, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) acredita que o problema tenha sido resolvido. Assim, após a finalização da pavimentação, veículos pesados, que estavam proibidos de atravessar a ponte desde o último reparo, em dezembro passado, poderão circular no local.[/featured_paragraph]
Segundo o secretário Antenor Figueiredo, a equipe optou por interromper o fluxo durante o período para aproveitar as férias escolares, o que significaria uma diminuição no tráfego da cidade. Porém, conforme noticiou o LIVRE, o fechamento no local resultou no congestionamento das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio logo nos primeiros dias, em horários de picos.
Para auxiliar a população na retomada do fluxo da ponte, uma equipe da Semob será encaminhada para o local onde vão orientar o trânsito.
A obra
Inclusa no pacote de obras firmadas pela Secretaria Extraordinária da Copa, na época do Mundial de 2014, que teve Cuiabá como uma das sedes, a ponte foi entregue pelo ex-governador Silval Barbosa, ainda em 2013. Esta foi a primeira obra entregue pela pasta.
Com menos de quatro anos, porém, o local apresentou problemas com a estrutura. Primeiro, em fevereiro de 2017, ocorreu um desmoronamento na margem esquerda da estrutura. Interditada, foram feitos reparos, que não duraram muito.
À época, a Secretaria de Cidades informou que houve um desvio de curso no Rio Coxipó e que a ponte sofreria as consequências. Em um processo licitatório, uma empresa foi contratada para resolver o problema, mas, quando o prazo da obra terminou, apenas 33% do reparo havia sido feito. O contrato foi rompido.
Em dezembro do mesmo ano, devido às chuvas, houve uma segunda interdição e outra empresa assumiu as obras. A nova licitação havia sido feita em caráter emergencial em dezembro e, em janeiro deste ano, a empresa contratada tinha 90 dias para a conclusão. O custo do terceiro reparo foi firmado em R$ 514,4 mil.