Uma mulher de 59 anos registrou um boletim de ocorrência contra o síndico de seu prédio, localizado no Bairro Imperador, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), afirmando que estaria sendo vítima de perseguição religiosa.
Conforme o boletim de ocorrência, registrado na quinta-feira (07), o homem sempre “implica” com a mulher, que é de uma religião de matriz africana. A última discussão teria ocorrido por conta de um canteiro de flores que ela mantém no entorno de seu apartamento, que fica no piso térreo.
Segundo a vítima, o síndico, que é evangélico, ordenou que ela arrancasse as plantas, acusando a mesma de ter feito um santuário, de estar usando ervas e de ser feiticeira.
Já sem suportar as constantes críticas, segundo a vítima, por conta da sua religiosidade, ela registrou um boletim de ocorrência acusando o síndico de “perturbação da tranquilidade alheia” e “praticar, induzir, ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.