Já parou para pensar quantas vezes você julga as pessoas? Em uma análise sincera, você faz poucos ou muitos julgamentos? Das vezes em que julgou sem conhecer, quantas conclusões foram assertivas?

O enfoque que desejo trazer a esse texto é: Julgar sem conhecer o cenário por inteiro, será desastroso e, por consequência, levará ao cometimento de injustiça.

O site “http://www.dicio.com.br” apresenta o verbo julgar, que vem do latim “judicare”, que diz: “Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de, tomar uma decisão em relação a; proferir uma sentença, condenando ou absolvendo; sentenciar.”

Atrevo-me a dizer, que julgar não seja uma tarefa fácil, mas o pior ainda, é julgar antecipadamente, pois gera uma ou mais estórias que, provavelmente, estão distantes da realidade, e por consequência disso, nos leva a ganhar a intitulação de autor do relato inventado.

Em Mateus 7:1 relata o padrão divino sobre o tema, afirmando que: “Não julgueis, para que não sejais julgados”. Observe a importância do conselho bíblico, ou seja, ninguém gosta de ser julgado por outras pessoas, sendo assim, uma maneira de ter a sua consciência tranquila, é não julgar as pessoas, mesmo que aparentemente, há indícios que a história seja verdadeira.

Uma atitude louvável para evitar o cometimento desses abusos e erros que desgastam os relacionamentos, e muitas vezes, criam inimizades, é apostar no amor. O amor a outra pessoa considerando o jeito dela, e aceitá-la como ela é. A música “Ame Mais, Julgue Menos”, de Marcela Taís, explica isso: “Todo mundo sonha; Todo mundo chora; Todo mundo já viu; Alguém que ama ir embora; Todo mundo sofre; Todo mundo erra; Todo mundo tem; As suas próprias guerras; Quem somos nós pra ditar; O valor de alguém?; Somos pó; Não podemos julgar ninguém; Ninguém sabe a dor; Que o outro passou; Ninguém sabe as lutas; Que o outro lutou”.

A escritora Karen Berg define com precisão uma forma de não julgarmos os indivíduos: “Antes de julgar alguém, tente caminhar uma milha com os seus sapatos. Você pode simplesmente mudar de ideia”. O que chama atenção da frase são as palavras: caminhar, sapatos e mudar. Isto é, o caminhar está no sentido de reflexão, de esperar um pouco mais, de maturar às ideias, de tentar buscar a mente neutra e sem pré-julgamentos. Os sapatos, significa a tão conhecida, e pouco aplicada, empatia, que é se colocar no lugar do outro, conhecendo as suas lutas, frustações, pontos fortes e fracos, etc. E por fim, o verbo mudar, na acepção de alterar os seus pensamentos originais, porém incompletos, por pensamentos globais, ou melhor, com conhecimento de todos os pontos de vistas.

Sabendo que as pessoas são rápidas para julgar os outros, mas são lentas para corrigir, então, que possamos dizer não ao pré-julgamento, para evitar injustiças, e optar pelo amor, considerando que ninguém é perfeito. Assim, temos a possibilidade de mudar as nossas ideias e pensamentos, e com isso atentar para o princípio ensinado por Cristo, que está registrado em Mateus 22:39: “Ame o seu próximo como a si mesmo”.

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Francisney Liberato Batista Siqueira é Secretário de Controle Externo, Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador.

www.francisney.com.br

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