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Corpo de professora desaparecida é encontrado na MT-249

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Corpo de professora desaparecida é encontrado na MT-249
Foto: arquivo pessoal

O corpo da professora Rosângela da Silva, 32 anos, que estava desaparecida desde o dia 25 de janeiro, foi encontrado no início da noite dessa quinta-feira (7), na MT-249, a 40 km do local em que ela foi vista pela última vez, a cidade de Nova Mutum (238 km de Cuiabá).

Na última vez em que a professora foi vista, estava em uma intensa discussão com o ex-namorado, o empresário Alessandro lautclenguer, de 32 anos, na porta da casa dela. Rosângela já possuía uma medida protetiva contra ele. Alessandro é o principal suspeito e já está preso.

Localização

O corpo foi encontrado por volta das 19h30, num trecho da MT-249 entre Nova Mutum e São José do Povo (264 km da Capital), próximo à ponte do Rio Arinos.

A Polícia Judiciária Civil recebeu uma denúncia no final da tarde e uma equipe foi até o local conferir. O caso vinha sendo investigado por equipes da Sessão de Defesa da Mulher de Nova Mutum e da Delegacia Regional.

A equipe que encontrou o corpo de Rosângela é de Nova Mutum e estava voltando de uma operação em Diamantino (184 km de Cuiabá). Do asfalto da rodovia até o local em que o corpo foi encontrado, a distância era de 10 a 15 metros.

Segundo o delegado Rodrigo Costa Rufato, que está investigando o caso, Rosângela não havia sido enterrada. Ela estava com as roupas que havia desaparecido, com objetos pessoais – como relógio, piercing e anéis -, coberta por um lençol e com galhos quebrados que foram jogados por cima dela.

“A vítima estava em decomposição parcial, mas parte do rosto estava bem preservado. Além disso, tinha várias tatuagens, então deu para identificar que era ela mesmo”, disse o delegado.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada e realizou os procedimentos necessários no local. O corpo foi encaminhado para Sorriso (398 km de Cuiabá), onde passará por necropsia, que apontará a causa da morte. Posteriormente, será liberado para a família.

O caso

Uma amiga de Rosângela viu a professora entrar no carro do ex-namorado, Alessandro, e, desde então, a vítima não havia mais sido vista. Os dois tinham terminado um relacionamento de quatro meses há poucos dias.

O suspeito chegou a ir à casa do pai dele, às 6 horas da manhã do dia 26 de janeiro, pegar peças de roupa, Ele saiu sem falar com ninguém. As famílias do casal procuravam pelos dois desde então.

Alessandro foi encontrado no dia 30 de janeiro, na fronteira do Paraguai, em um ponto de ônibus na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. A suspeita é de que ele tentava fugir do país.

Desde que foi preso, o suspeito se recusou a dar qualquer informação sobre a ex-namorada, permanecendo calado. Ele segue em Foz do Iguaçu e, segundo a Polícia Judiciária Civil, será recambiado para Mato Grosso via sistema penitenciário.

O delegado Rodrigo Costa Rufato disse que Alessandro será indiciado por quatro crimes.

“Já temos elementos para ele ser indiciado por feminicídio, ocultação de cadáver, violação de domicílio e descumprimento de medida protetiva. A moça tinha uma medida protetiva contra ele, por ameaça”, afirmou o delegado.

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