Hoje é celebrado mundialmente o Dia dos Animais. Dia de realçar a importância que têm para o planeta Terra e para os seres humanos. Neste 4 de outubro, destacaremos espécies raras que contribuem para a preservação do meio ambiente. Algumas recém-descobertas, outras em risco de extinção.
Em meio à numerosa quantidade de espécies catalogadas no mundo todo, estão animais de feições ou habilidades muito curiosas. E há também aqueles que integram o grupo de animais encontrados há menos de 20 anos, como o primeiro da nossa lista:
1 – Morcego Yoda
Descoberto por cientistas na floresta de Papua Nova Guiné, na Oceania, o morcego que se alimenta de frutas ganhou esse apelido por conta da grande semelhança com o mestre jedi de Guerra nas Estrelas. Tal qual Yoda, ele tem o olhar enigmático e o sorriso constante. Chamado também de morcego do nariz de tubo é essencial ao ecossistema por dispersar sementes na natureza.
2 – Caedicia de olhos cor-de rosa
O gafanhoto com olhos cor-de-rosa, é uma das 20 novas espécies descobertas em Papua Nova Guiné. Segundo cientistas Piotr Naskrecki e David Rents, o inseto se alimenta de flores no alto das árvores. O corpo é tal qual os gafanhotos que conhecemos no Brasil, porém, a cor dos olhos é única, não é mesmo?
3 – Porco mangalista
Um porco com pinta de ovelha? Pois é. Esse suíno é originário da Hungria. Ele resulta do cruzamento de três raças: a sumadija, bakony e szalonta. Peludo e encaracolado, o mangalista pode ser tosquiado também. Depois da Segunda Guerra Mundial quase foi exinto, mas a partir dos anos 1970 os animais começaram a se multiplicar. Dizem que a carne é suculenta e rica em ômega 3 e antioxidantes naturais.
4 – Pichichiego menor
Os pichiegos são os menores tatus do mundo, variando de 84 a 117 milímetros e uma cauda, entre 27 e 35 milímetros. Sua carapaça de coloração rosa começa perto dos olhos e se estende ao longo da espinha dorsal. Mas os pichiegos têm também uma pelagem branca, fina e macia que os fazem parecer mais fofos.
5 – Axolote
Ainda na categoria dos bichos estranhos, mas fofinhos, um anfíbio encantador. Dizem por aí, com cara de Pokemon. Axolote significa “monstro aquático”, mas na alimentação deste bichinho constam pequenos invertebrados, insetos, minhocas e girinos. Dentre as habilidades que chamam a atenção dos cientistas e são alvo de estudo, está a capacidade de regeneração de até mesmo, partes do cérebro. É conhecido também como salamandra mexicana.
6 – Polvo-dumbo
Quanto mais jovens, mais fofos são. Os cefalópodes são conhecidos assim pelas barbatanas que parecem as orelhas do elefante Dumbo, da Disney. Essa espécie de polvos é bem difícil de ser observada, já que vivem no fundo dos oceanos, de três a quatro mil metros abaixo da água. A espécie foi descoberta em uma expedição marítima pelo noroeste do Oceano Atlântico, realizada por pesquisadores do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, em Massachusetts, nos Estados Unidos.
7 – Patolas de pés azuis
Esta ave silvestre, que se alimenta de peixes, é uma das mais emblemáticas das ilhas Galápagos. Elas têm altura entre 76 e 84 centímetros. Mesmo bastante desajeitas, dão um show quando querem cortejar parceiros. Os machos presenteiam as fêmeas com um pedaço de pedra ou pau e após a aceitação do dote, eles começam a exibir seus pés coloridos, e elas preferem os mais azuis. Os movimentos que fazem lembra muito um tango.
8 – Cabra selvagem paquistanesa
Veja só esses chifres. É muita elegância. A cabra selvagem paquistanesa ou markhor, é um caprino asiático que vive na região dos Himalaias e é símbolo do Paquistão. Mar significa cobra e khor, comedor. Diz o folclore que elas matam e comem cobras e depois de ruminarem, soltam uma substância espumosa que escorre da boca e cai no chão e seca. Para os locais, seria um antídoto. Os preciosos chifres em espiral – que são alvo de caçadores do animal que corre risco de extinção – podem alcançar até 1 metro 20 centímetros.
9 – Colugo
Conhecidos também como lêmures voadores [por conta da semelhança], os mamíferos arborícolas que habitam a floresta tropical do sudoeste asiático não podem voar de verdade, apenas planar. De médio porte – entre 35 e 45 centímetros – eles têm patas longas, cauda curta, uma cabeça pequena com olhos grandes na frente da cara e a membrana de planagem que se estende entre seus membros.
10 – Lophorina superba
Esse pássaro que habita a Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e algumas das ilhas menores do oriente da Indonésia é realmente fascinante. Especialmente, pela dança que desenvolve para atrair. Também chamado de ave do paraíso, o lophorina soberba possui um ritual bastante curioso no acasalamento. Além de dançar de maneira exibicionista, quando a fêmea se aproxima, ele abre sua capa por completo. Ao tempo em que exibe olhos que mais parecem faróis. A transformação é tão intrigante, que de longe mais parece um disco preto com um smile azul e neon. Por sua vez, o canto, é sombrio e penetrante.
