Entre os dias 17 e 19 deste mês, há forte possibilidade que haja um terremoto nas imediações das cidades de Araucania e Valparaíso, no Chile. Esses eventos, identificados nos cálculos que há mais de sete anos venho fazendo, podem ter uma magnitude de até 6,6 pontos na escala richter, o suficiente para ser sentido em Minas Gerais, cujas placas tectônicas estão correlacionadas ao Chile.
Eu compartilhei essa informação em uma rede social dias atrás. A minha esperança, com esses cálculos, é a de conseguir ajudar a população a se prevenir. Diversas vezes consegui essa façanha.
Utilizo um método que ainda não é reconhecido pela comunidade científica, já que fui eu mesmo que criei a partir de muita observação e da percepção de que os terremotos são, de alguma forma, conectados.
Terremoto do século
Há alguns dias, comecei a receber e-mails devido a um abalo que ocorreu no Mar do Japão. As pessoas relacionaram esse tremor com um artigo de autores franceses, que teriam previsto que o “terremoto do século” ocorreria em Valparaíso, no Chile, em algum momento.
Um certo pavor se espalhou e passei uma tarde tentando acalmar pessoas que sofrem com o pânico de tremores. Acredito que esse evento no Japão não será o início do tal “grande terremoto”.
Para que entendam bem o que vem acontecendo, precisamos voltar ao assunto de sempre. Existem previsões de mega terremotos para todas as partes do mundo, e isso não é novo. Muito se falou sobre o chamado Tokay do Japão – evento que supostamente dividiria a ilha em questão de minutos – ou mesmo o grande terremoto da falha de San Andreas, na Califórnia, que virou até filme.
O modelo que eu defendo necessita de um tremor precursor para tentar calcular um terceiro evento – e isso é que deixa muita gente de cabelo em pé. Nesse método, as previsões são mais próximas ao momento em que o abalo irá ocorrer. Mas o pavor das previsões de longas datas vem deixando muita gente desconfortável nos últimos dias.
Não acredito muito em previsões centenárias, e mesmo o que eu venho propondo está longe de substituir a cultura sísmica e de preparação proposta pelos órgãos responsáveis. Esses rumores de eventos apocalípticos servem mais para desinformação do que para auxiliar a população.
Existem pessoas com idades entre 80 e 90 anos em Iquique, no Chile, que nasceram e cresceram esperando esse suposto evento. Mas ele nunca ocorreu. Ao invés das previsões de centenas de anos, fico com as previsões mais próximas, onde posso tentar ajudar as pessoas.
Aviso aos navegantes
Volto a publicar artigos semanalmente como colunista do Livre. Minha coluna vai sair às quartas e sextas. Convido a todos que acompanhem o meu trabalho. Um forte abraço aos leitores.
