Mato Grosso

Até 30 categorias podem paralisar as atividades nesta terça-feira em MT

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Até 30 categorias podem paralisar as atividades nesta terça-feira em MT
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

A manhã desta terça-feira (12) iniciou com a paralisação das atividades de centenas de servidores públicos. O movimento chama a atenção para a alegada falta de diálogo por parte do governo do Estado na aprovação do pacote de medidas financeiras que, entre outras coisas, prevê a suspensão do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e de progressões de carreira por tempo determinado.

Além disso, o parcelamento das folhas salariais também tem sido motivo de descontentamento entre os servidores. Nesta segunda-feira (11), o governo depositou até R$ 5,2 mil para funcionários da ativa e aposentados. Quem ganha acima deste valor, deve receber mais uma parcela no dia 14 e a última no dia 25 de fevereiro.

Até o fim da manhã desta terça, servidores da Saúde, Educação, Meio Ambiente, Procon e parte da Segurança Pública estavam de braços cruzados. Algumas categorias, como a própria Segurança Pública e o Sistema Penitenciário, no entanto, ainda devem realizar assembleias para decidir a adesão ao movimento, já que parte do efetivo deve manter-se trabalhando normalmente.

Na Saúde, 100% dos servidores administrativos e 70% dos eletivos aderiram a greve, segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves. Dependendo da adesão ao movimento, o dirigente sindical não descarta a possibilidade de uma greve unificada.

Oscarlino relembrou o movimento realizado em 2016,  A tendência é de que as categorias se reúnam para definir os próximos passos do movimento.

“Vamos medir os ânimos dos servidores. Quem determina é a base, se vai ter aderência ou não”, destacou, lembrando a paralisação de 2016, durante a gestão Pedro Taques (PSDB), quando servidores também reivindicavam o pagamento da RGA. Na época, a greve durou aproximadamente um mês.

Início tímido

Em Cuiabá, as manifestações dos servidores começaram tímidas. A programação previa uma concentração, no período da manhã, em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT). As categorias deveriam fazer uma panfletagem sobre a demanda exigida.

A reportagem do LIVRE esteve no local por volta das 10h e o ato ainda não havia começado. No ponto de encontro, alguns poucos servidores se reuniam ao lado de um carro de som.

O movimento, porém, deve ganhar força na parte da tarde. Os manifestantes prometem uma caminhada pelo Centro Político, rumo ao Palácio Paiaguás, sede do governo. Eles também devem ir até a Assembleia Legislativa, onde haverá sessão plenária.

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