Mato Grosso

Após oitava prisão de membros do alto escalão, Taques disse confiar no judiciário

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Após oitava prisão de membros do alto escalão, Taques disse confiar no judiciário
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Depois que, a 13 dias para o fim da gestão, mais um secretário do governo foi preso por determinação da Justiça, o governador Pedro Taques (PSDB) reafirmou confiar no Poder Judiciário. A declaração foi dada à imprensa na tarde dess quarta-feira (19), antes da cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Na noite de terça-feira (18), o secretário de Meio Ambiente (Sema), André Baby, foi preso pela Polícia Civil em mais um desdobramento da Operação Polygonum, que investiga um esquema de fraudes nos procedimentos da Sema.

Conforme as investigações, ele é acusado de ter incluído dados falsos no sistema de regularização e monitoramento de propriedades, fraudando o Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Com a prisão de Baby, sobe para oito o número de pessoas presas que faziam parte do alto escalão do governo (veja a relação ao final da matéria).

Questionado se teria falhado na escolha do staff, Taques não respondeu diretamente, mas reforçou que confia no Poder Judiciário. “Eu acho o seguinte: o processo é um instrumento de dignidade. Serve para condenar, mas também serve para absolver, e eu confio no judiciário do meu estado”.

O governador já tinha feito declaração semelhante quando seu primo e secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, foi preso. À época, disse: “não me cabe criticar o Poder Judiciário, eu confio no Poder Judiciário do meu estado e do meu país”, e completou: “eu não conheço o processo em profundidade. Li uma peça do processo, que foi a denúncia. E estou esperando os acontecimentos e confio no Judiciário“.

Ainda na quarta-feira, depois da operação, o governador anunciou a exoneração do secretário. Segundo o chefe do Executivo, a medida atendeu a um pedido do próprio Baby.

Prisões

André Baby foi o oitavo membro do alto escalão do governo Taques a ser preso. Além dele, também foram presos e exonerados o ex-secretário de educação, Permínio Pinto, o primo do governador, o ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, o secretário de Saúde, Luiz Soares, o coronel da Polícia Militar e secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Airton Siqueira, Rogers Jarbas, secretário de Segurança Pública, o coronel da PM Evandro Lesco, ex-chefe da Casa Militar, e o ex-comandante-geral da PM, Zaqueu Barbosa.

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