Política

Aliados de Taques usam votação de contas para pressionar por emendas

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Aliados de Taques usam votação de contas para pressionar por emendas
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Deputados da base aliada do governador Pedro Taques (PSDB) estão protelando a votação das contas de governo de 2016 para pressionar o tucano pelo pagamento de emendas parlamentares e atendimento de pleitos.

A ausência de deputados nas últimas sessões tem impedido a votação, mesmo com a tentativa de articulação feita pelo secretário do Gabinete de Governo, Domingos Sávio. Ele tem comparecido às sessões da Assembleia, na expectativa de que as contas sejam colocadas em votação, mas ainda não houve acordo. Nesta quarta-feira (6), o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, também se reuniu com os parlamentares.

“A equipe do governo está fazendo um esforço grande com a base aliada, o secretário Domingos Sávio está pedindo para os deputados virem para o plenário. Mas toda vez que colocamos para votar, não dá quórum, os deputados saem e obstruem a votação”, observou o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM). “Os deputados continuam com a mesma reclamação de muito tempo: emendas e indicações”, completou.

Domingos Sávio, por sua vez, argumenta que o governo já pagou, neste ano, mais que o dobro do valor pago em emendas no ano passado, que segundo ele foi de R$ 17 milhões. Para este ano, foram indicados R$ 138 milhões em emendas parlamentares no orçamento. “Havia uma crise profunda de fluxo de caixa no ano passado, e em 2018 começou a melhorar”, disse.

O presidente afirmou que o valor continua baixo, mesmo com o incremento. “No ano passado não pagou praticamente nada. Nada vezes alguma coisa é muito pouco”, disparou Botelho. “Há esse desgosto. O deputado indica uma emenda, vai na base e depois a obra não sai. Eles têm razão, de certa forma. Eles estão chateados”, disse.

As contas tiveram parecer favorável da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária e do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Apesar de favorável, o parecer do TCE apontou 13 irregularidades graves.

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