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A guerra das capivaras

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A guerra das capivaras
Área anterior do condomínio atingia nascentes

Há alguns meses moradores do condomínio de luxo Florais dos Lagos enfrentam um dilema. O aumento da população de capivaras tem gerando conflitos.

Parte dos moradores, irritados com os animais silvestres que com frequência interrompem o trânsito e passeiam pelos jardins, pretende removê-los e envia-los ao Pantanal.

Do outro lado, há os que argumentam que esses bichos representam uma população local ainda mais antiga que os condôminos. Portanto deveriam ficar por lá.

Ocorre que a região, antes de ser um condomínio, era uma Área de Preservação Permanente (APP), ou seja, um local que tinha por objetivo manter a natureza tal e qual ela era antes da chegada da urbanização.

Questionada sobre como foi o processo de obtenção do alvará para construir o empreendimento no local, a assessoria de imprensa da Ginco, construtora do condomínio, afirmou que a APP realmente existia e, segundo eles, ainda existe no local.

“São aproximadamente 50 mil metros de APP sob responsabilidade do condomínio. Para a aprovação do condomínio, a empresa fez o estudo da área, demarcando a área que é de preservação permanente, mantendo-a preservada dentro do plano de ocupação. Esse é um processo obrigatório para qualquer projeto ser aprovado pelos órgãos competentes”, informou a empresa.

A convivência, pelo jeito, será necessária.

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