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“A gente trabalha para conquistar o que tem e um pivete vem e tira”, diz mulher que brigou com bandidos

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“A gente trabalha para conquistar o que tem e um pivete vem e tira”, diz mulher que brigou com bandidos

Atividades simples do cotidiano ganham um ar tenso em uma cidade ainda marcada pela violência. Foi assim com Erika Kennia Silva, de 28 anos, que sofreu uma tentativa de assalto em uma pizzaria no fim da tarde de segunda-feira (04) em Cuiabá. Tomada pelo desespero ao ver seu patrimônio e sua vida sob risco, ela conseguiu perceber que a arma dos assaltantes era falsa, reagiu e impediu que seu carro e seus documentos fossem levados.

“A gente trabalha tanto para conquistar o que a gente tem e um pivete vem e tira. Eu só tentei impedi-los de pegar a chave do carro”, conta ela. “Tudo que eu queria era defender a minha vida e meu patrimônio, não tenho raiva deles e nem quis machucá-los, eles é que me machucaram muito mais”, conclui.

“Eu percebi que a arma era falsa porque tinha uma parte cromada, ele manuseou de forma fácil, parecia mais leve. Tanto era falsa que ele quebrou o ‘pente’ da arma na minha cabeça”, diz. Erika explica que conseguiu identificar a arma com facilidade porque já havia pesquisado na internet sobre o assunto. Ela, no entanto, admite o risco de reagir.

Até porque a reação custou caro à vítima, que recebeu dois pontos no couro cabeludo por conta do golpe com a arma falsa. Na disputa para impedir que os assaltantes levassem seu carro, a vítima chegou até a calçada da pizzaria, onde tentou evitar que os bandidos fugissem com o seu carro.

“Ninguém parou e ninguém ajudou, o único que ajudou foi o dono da pizzaria que posicionou o carro dele na frente do meu”, lamentou ela. “Quem estava na frente e ao redor não entendeu muito a situação e ficou só olhando”, completou. Erika diz que a reação ao assalto é algo muito dinâmico e que nem sempre é possível evitar que alguém, no desespero, faça o que ela fez.

 

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